Comunicado de Imprensa

Diversos eventos celebram o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa

A Lei nº 11.635/2007 determina o dia 21 de janeiro como o Dia Nacional do Combate à Intolerância Religiosa. Uma homenagem à Iyalorixá Gildásia dos Santos e Santos (Mãe Gilda), que faleceu neste mesmo dia, no ano 2000, vítima de infarto. Gildásia era hipertensa e teve um ataque cardíaco após ver sua imagem utilizada sem autorização, em uma matéria de um jornal, com o título “Macumbeiros Charlatães lesam o bolso e a vida dos clientes”. A matéria agredia as religiões de matriz africana. O jornal foi condenado na justiça à indenizar os filhos da Mãe Gilda. Infelizmente este não é um caso isolado.  

A Constituição Federal Brasileira estipula em seu artigo 5º, inciso VI que “é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias”. No entanto, as notícias de casos de intolerância, discriminação e perseguição religiosa tem aumentado em todo o país. A Declaração Universal dos Direitos Humanos, em seu artigo 18º, diz que “Todo o homem tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular”.

No sentido de ampliar o conhecimento da população de modo geral, diversos eventos Inter-Religiosos acontecerem nos quatro cantos do Brasil no dia 21 de janeiro. Em diversos deles, num esforço de estreitar relacionamentos – membros e líderes de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias estiveram presentes. Por exemplo em São Paulo, Porto Alegre, Mossoró, Peruíbe, Brasília entre outros.

A participação da Igreja de Jesus Cristo em eventos dessa natureza retrata a importância que tem sido dada ao Tema – “Promover e Defender a Liberdade Religiosa”. Não são encontros de ecumenismo, mas sim, em defesa de Direitos adquiridos. Em Peruíbe, por exemplo, representantes da Igreja discursaram na Câmara Municipal num evento com mais de 17 religiões. Amizades foram estabelecidas e a imagem da Igreja fortalecida.

Na última Conferência Geral, em seu discurso Amar os outros e viver com as diferenças, o Élder Dallin H. Oaks, membro do Quórum dos Doze Apóstolos, ensinou: “Os seguidores de Cristo devem ser exemplos de civilidade. Devemos amar todas as pessoas, ser bons ouvintes e mostrar respeito por suas crenças genuínas. Embora discordemos, não devemos ser desagradáveis. Nossa posição e comunicação em assuntos controversos não devem ser contenciosas. Devemos ser sábios ao explicar e seguir nossos padrões e em exercer nossa influência. Dessa forma, pedimos que os outros não se ofendam com nossas sinceras crenças religiosas e o livre exercício de nossa religião. Incentivamos todos a praticar a Regra de Ouro do Salvador: “Tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós” (Mateus 7:12)”.

Em Mossoró, Rio Grande do Norte, líderes da Igreja participaram – veja no link - http://omossoroense.uol.com.br/index.php/o-jornal/cotidiano-mobile/62913-membros-de-diferentes-crencas-falam-sobre-intolerancia-religiosa.

Na capital paulista, São Paulo, a cerimonia aconteceu na sede da Ordem dos Advogados do Brasil, num evento organizado pela Comissão de Liberdade Religiosa da OAB/SP – estiveram presentes representantes de várias denominações e contou com a presença do Presidente da OAB para o Estado de São Paulo, Dr. Marcos da Costa.

Já em Brasília, participou do encontro a ministra Ideli Salvatti, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH), que expressou a importância do Brasil ser um Estado Laico, garantindo o pleno direito e liberdade absoluta de culto religioso aos Brasileiros. Suemy Freitas, Diretora Regional de Assuntos Públicos no DF, de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos do Últimos Dias, apresentou uma breve mensagem sobre a importância do fortalecimento das famílias, do engajamento pela defesa da educação de amor. Já no sul, Porto Alegre, os trabalhos foram organizados por membros do Comitê Estadual da Diversidade Religiosa.

O que pode-se ser feito:

Saiba mais sobre a liberdade religiosa - o que é, como funciona e os problemas que a ameaçam.

Pratique a liberdade religiosa - respeitar as crenças religiosas dos outros e as crenças e opiniões das pessoas sem religião. Seja civilizado em suas conversas e interações, tanto face a face como na Internet.

Junte-se com outros para promover a liberdade religiosa - envolva-se em sua comunidade onde quer que você se sinta confortável. Use a Internet e as mídias sociais para ajudar os outros a aprender sobre a liberdade religiosa.1

Fonte e Texto -

Nei Garcia – Diretor de Assuntos Públicos Brasil
Fábio Ferreira Nascimento - membro efetivo da Comissão de Direito e Liberdade Religiosa da OAB-SP, membro titular do Comitê Nacional de Respeito à Diversidade Religiosa da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e Diretor Assistente de Assuntos Públicos de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias na Área Brasil.
Suemy Freitas – Diretora de Assuntos Públicos em Brasília
Adriana Sarmento – Diretora de Assuntos Públicos em Porto Alegre
Sandra Etchebehere Werder – Diretora de Assuntos Públicos São Paulo Sul

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