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Comunicado de Imprensa

Líderes da Igreja de Jesus Cristo participam de evento no Congresso Nacional que destaca e defende a Liberdade Religiosa

Líderes de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias participaram da 1ª reunião pública da Frente Parlamentar Mista pela Liberdade Religiosa, presidida pelo Deputado Moroni Torgan que aconteceu no dia 11 de agosto, no auditório Nereu Ramos, no Congresso Nacional em Brasília.

O Elder Osvaldo Dias, Setenta de Área,  afirmou que “a liberdade religiosa é um direito humano fundamental que protege a consciência de todas as pessoas, permitindo-lhes pensar, expressar e agir de acordo com o que acreditam profundamente”. O Assessor Jurídico da Igreja, Dr. Douglas McAllister falou da alegria que sentiu ao saber durante um evento que participu nos EUA, no início de julho, que o Brasil tem sido um líder mundial no tema Liberdade Religiosa.

Autoridades governamentais, líderes religiosos, entidades e setor empresarial, unidos pelo direito a exercer seu livre arbítrio de crer ou não, ressaltam a necessidade de maior tolerância como forma de manutenção da paz.

"O Brasil hoje é um dos países mais populosos com as menores restrições governamentais e sociais no tocante à liberdade religiosa, segundo a pesquisa da Pew Research", citou o Dr. Ricardo Cerqueira Leite, presidente da Associação pela Liberdade Religiosa e Negócios, durante o evento da Frente Parlamentar Mista pela Liberdade Religiosa. Mas, se estamos em primeiro lugar como país que tem a maior liberdade religiosa, porque se instaurar uma Frente Parlamentar de Liberdade Religiosa? Cerqueira Leite completa que "o Brasil deve exercer seu papel de líder mundial na proteção da liberdade religiosa". Dra. Damaris Kuo, Presidente da Comissão de Liberdade Religiosa da Ordem dos Advgados do Brasil– SP e especialista no assunto, reiterou ao comentar que "o Brasil só vai ser um país com real liberdade religiosa quando as normas constitucionais forem efetivadas de fato".

O assunto é de tamanha relevância que teve a presença de Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados. Cunha ressaltou que "o Estado é laico, mas os parlamentares têm sua religião e a liberdade religiosa assegura a todos o direito de manifestar sua crença, inclusive os parlamentares".  Para o Deputado Moroni Torgan "a Frente Parlamentar Mista pela Liberdade Religiosa é um instrumento para as instituições das mais diferentes religiões e denominações, para os crentes, e até mesmo para os ateus, para que todos tenham garantidos seu direito a crer ou não". Ele completa que "porém, assim como o direito a crer, a Frente vem nos lembrar da importância de respeitar a diversidade de crenças também e, assim, vamos aprender uns com os outros".

Com esse tom, cerca de 200 pessoas entre autoridades, líderes religiosos e sociedade civil puderam participar e refletir sobre os desafios da manutenção do direito à Liberdade Religiosa. A discussão sobre o Estado laico estava em foco e o deputado Eros Biondini destacou que "devemos saber interpretar o que significa o Estado laico, pois na verdade, ele é um grande apoio da liberdade religiosa, dado que não só nos garante o direito à crença, mas poder escolher as diferentes fés existentes.”

Na lista de saudações e apresentações estavam representantes de diferentes entidades e religiões. De cristãos como católicos e mórmons, evangélicos de distintas denominações, diferentes correntes das religiões afro, ateu, entre outras tantas. O Deputado Moroni Torgan destacou que "o que une o grupo é o direito do uso do livre arbítrio para escolher crer ou não. E que isso pode ser feito com muito respeito e paz".

A Frente Parlamentar Mista pela Liberdade Religiosa foi criada em fevereiro deste ano pelo Deputado Federal, Moroni Torgan, que hoje também está à frente da Frente Parlamentar de Segurança Pública e foi autor da proposta de instalação da CPI do Narcotráfico (1991).

Com o slogan: Não basta acreditar. Devemos respeitar! A Frente Parlamentar Mista pela Liberdade Religiosa tem hoje a participação de 207 deputados signatários e 12 senadores, e surge com o objetivo primordial de garantir a liberdade ao exercício religioso, bem como assegurar a cada cidadão o direito ao livre exercício dos cultos religiosos e a proteção dos locais de culto.


Texto: Jô Ribes (adaptado por Fábio Nascimento) – Departamento de Assuntos Públicos da Área Brasil.
Fotos: Rogélia Heriberta de Jesus – Especialista em Fotografia do Conselho Regional de Assuntos Públicos de Brasília e Fábio Nascimento.

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