O élder Cook se reúne com líderes religiosos e educacionais do Reino Unido

Durante sua semana de ministério no Reino Unido, o élder Quentin L. Cook, do Quórum dos Doze Apóstolos, reuniu-se com líderes religiosos e educacionais para enfatizar o legado histórico da nação — e sua responsabilidade contínua — na defesa e promoção da liberdade de religião ou crença (FoRB).

O élder Cook participou de dois importantes encontros — um na Universidade de Oxford e outro na Igreja Copta Ortodoxa em Londres — que destacaram o papel do Reino Unido na defesa da liberdade religiosa. Esses eventos reuniram líderes e instituições proeminentes dedicadas a proteger a liberdade de religião ou crença, o que se alinha com o compromisso contínuo de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias com esse direito humano vital.

O élder Cook está acompanhado de sua esposa, Mary, juntamente com o élder Michael T. Ringwood, da presidência dos setenta, e o élder Alan T. Phillips, da presidência da Área Europa Norte.

Refletir sobre o legado de fé, lei e liberdade religiosa da Grã-Bretanha

Em Oxford, no dia 29 de maio, o élder Cook foi recebido no Regent’s Park College, que faz parte da Universidade de Oxford. A escolha do Regent’s Park College, com seus laços históricos com a não conformidade religiosa e seu compromisso com o acesso à educação, ressaltou as amplas raízes históricas da liberdade religiosa no Reino Unido.

A recepção reuniu acadêmicos renomados e defensores da liberdade religiosa, incluindo Sir Malcolm Evans, diretor do colégio e ilustre acadêmico em direito internacional e direitos humanos, e a baronesa Elizabeth Berridge, ex-ministra do governo do Reino Unido e voz de destaque na área da liberdade religiosa.

O evento celebrou o aprofundamento da colaboração entre o Regent’s Park College e a Igreja. O élder Cook refletiu acerca do papel histórico do Reino Unido e elogiou esse papel no estabelecimento dos alicerces da liberdade religiosa, o que, por sua vez, abriu caminho para a chegada dos primeiros missionários da Igreja em 1837.

O élder Cook enfatizou o profundo impacto que a liberdade religiosa na Grã-Bretanha teve no crescimento da jovem Igreja.

“Um dos nossos propósitos ao vir para cá, foi agradecer pessoalmente. Sentimos uma dívida de gratidão com vocês”, disse o élder Cook. “O número de pessoas que se filiaram à Igreja nesse período, de 1837 a 1850, foi maior — e havia mais membros de nossa religião na Inglaterra em 1850 do que nos Estados Unidos. E então houve uma grande emigração desse grupo para os Estados Unidos. Isso foi uma bênção enorme para nós”.

O élder Cook tem uma longa relação com o Reino Unido, tendo servido como jovem missionário da Igreja em Londres.

O anfitrião do evento, Sir Malcolm Evans, disse: “Foi um verdadeiro privilégio e prazer ouvir o que o élder Cook tinha a dizer sobre as conexões históricas e a ideia de que é tão importante que todos tenham um espaço para poder desenvolver suas tradições religiosas e explorar e praticar em liberdade onde quer que estejam”.

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Da assinatura da Magna Carta em 1215 (um momento fundamental para a liberdade civil) à Bíblia do rei Jaime de 1611 (que expandiu o acesso religioso) e ao trabalho de Sir Thomas Edward Coke no século 17 para consagrar princípios de justiça por meio do direito comum inglês, o élder Cook prestou homenagem a esse legado duradouro das contribuições da Grã-Bretanha à liberdade religiosa e aos fundamentos morais que continuam a permitir que o evangelho restaurado de Jesus Cristo floresça globalmente.

Promover a liberdade de religião por meio da união inter-religiosa

Em Londres, no dia 28 de maio, o élder Cook se reuniu com líderes de diversas tradições religiosas na Igreja Ortodoxa Copta, onde foram recebidos por Sua Eminência Anba Angaelos, o primeiro arcebispo ortodoxo copta de Londres. O debate centrou-se na liberdade de religião ou crença, não apenas como um direito humano fundamental, mas como uma preocupação humanitária premente que se cruza com questões de conflito, deslocamento e divisão social.

O élder Cook compartilhou pontos de vista sobre a natureza sagrada da liberdade religiosa e pediu mais civilidade na esfera pública. Ele disse: “É importante aprendermos a discordar melhor. Precisamos aprender a conversar uns com os outros e a não nutrir esse tipo de ódio. As entidades religiosas desempenham um papel importante na definição desse tom e no incentivo a conversas respeitosas. Acho que isso pode fazer uma diferença real”.

O élder Cook ressaltou a “dívida de gratidão” que a Igreja de Jesus Cristo tem para com o Reino Unido, por seu papel histórico e pioneiro na promoção da liberdade de religião ou crença.

O encontro contou com a presença de Sua Excelência Reverendíssima, o Arcebispo Miguel Maury Buendía, núncio apostólico na Grã-Bretanha; o Rabino Elchonon Feldman, vice-rabino-chefe; o Reverendíssimo Lord Bispo de Winchester; e representantes das comunidades muçulmana ahmadiyya e bahá’í. O élder Michael T. Ringwood, da presidência dos setenta, e o élder Alan T. Phillips, da presidência da Área Europa Norte, também participaram dos debates.

O arcebispo Angaelos destacou a importância da união entre os líderes religiosos na promoção da liberdade de religião ou crença globalmente.

“Nunca dou por garantido um encontro como este”, disse o arcebispo Angaelos. “Temos uma rede de liberdade de religião ou crença incrível no Reino Unido. Só trabalhando juntos é que podemos alcançar algum tipo de avanço. As pessoas que violam a liberdade religiosa querem lidar com atores individuais e nos dividir. Mas quando há uma frente unida, isso pode fazer a diferença”.

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Matthew Jones, da Fundação de Liberdade de Religião ou Crença, moderou a discussão e disse: “Muitos dos desafios que vemos em todo o mundo em relação à liberdade de religião ou crença – eles tendem a ser atribuídos à fé. A esperança que tenho disso é que haja a possibilidade de as religiões terem objetivos comuns. Na verdade, não são as religiões que estão em oposição, mas sim que elas fazem parte da solução”.

Um legado contínuo

A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, que já enfrentou intensa perseguição, está profundamente comprometida com a preservação dessas liberdades. Por meio do trabalho com instituições acadêmicas, da colaboração com aliados inter-religiosos e da participação em diálogos globais, a Igreja busca honrar o legado do Reino Unido e, ao mesmo tempo, contribuir para um futuro mais pacífico e pluralista, garantindo que esses direitos universais perdurem para todos.

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