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Comunicado de Imprensa

O élder Stevenson ministra às crianças no Chile

Doações recentes da Igreja proporcionam “um meio para que essas crianças continuem a ser crianças”

“Quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes” é uma mensagem que o élder Gary E. Stevenson, do Quórum dos Doze Apóstolos, compartilhou durante sua visita ao Centro Sonrisas de Heroes (Centro Sorrisos de Heróis) na sexta-feira, 13 de junho de 2025, em Santiago, Chile.

Este centro de cuidados atende crianças com doenças terminais e deficiências complexas por meio de várias terapias e programas.

Falando à equipe do centro, o líder sênior em A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias disse: “Nós vemos vocês como as mãos do próprio Jesus Cristo. O Senhor irá abençoá-los por causa disso”.

Muitas das crianças usam cadeiras de rodas, o que torna o transporte uma dificuldade significativa para suas famílias. Para aliviar esse fardo, a Igreja de Jesus Cristo doou duas vans para atender às necessidades de locomoção deles.

“Não temos palavras para agradecer”, disse Camila Tapia, mãe de Esperanza, uma jovem que vai ao centro. “Graças a essa doação, pessoas como eu, que moram longe, agora terão melhor acesso ao centro”.

A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias tem trabalhado com o centro há três anos. As doações anteriores incluem equipamentos odontológicos móveis para fornecer cuidados intensivos e melhorar a saúde bucal, um elevador para baixar as crianças na piscina para fisioterapia, esteiras e armários para a piscina, bem como leitos de fisioterapia.

Sandra Corrales, diretora do centro, expressou profunda gratidão à Igreja, não apenas pelas doações físicas, mas pelo profundo impacto do “amor, cuidado e respeito dos santos — esses não podem ser comprados”. Ela disse esperar que a colaboração continue para garantir que essas crianças sejam vistas e tratadas como os “verdadeiros heróis do Chile”.

“O objetivo é que sua Igreja e nossa fundação os abracem, cuidem deles, os protejam e os façam saber que não estão sozinhos”, disse ela.

Wade Katchner e sua esposa, Vicky, que servem como missionários humanitários da Igreja no Chile, trabalham em estreita colaboração com esse centro e sabem que essas crianças são especiais para Jesus Cristo.

“Isso é o que Cristo faria se estivesse aqui. E é exatamente nisso que acreditamos. Se Ele estivesse aqui hoje, estaria aqui com Sandra, e estaria abraçando, beijando, rindo e brincando com aquelas crianças, assim como ela estava”, disse Wade Katchner.

“Queremos verdadeiramente fazer o que Ele nos pediu para socorrer os fracos, erguer as mãos que pendem e fortalecer os joelhos enfraquecidos. E este é o bom trabalho que está sendo feito nesse centro”, disse o élder Stevenson.

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Como o centro começou

Corrales compartilhou uma jornada profundamente pessoal que a levou a dedicar sua vida a essas crianças. Antes atleta de alto nível, a trajetória de Sandra mudou após sonhos recorrentes com uma criança em um leito de hospital. Ela foi a um hospital para doar suas medalhas, onde foi convidada a dar sua última, a mais querida, para um menino de 5 anos na UTI que tinha apenas mais 24 horas de vida.

“Quando entrei no quarto, vi o menino dos meus sonhos. Ele estava morrendo”, lembrou Sandra. Ela colocou a medalha ao lado dele, tocou sua testa e sussurrou: “Lute”. Ao sair, o menino, chamado Albán, cheio de tubos e usando a medalha, sentou-se e declarou: “Sou campeão. Vocês são atletas por um sonho”.

Aquele momento transformou a vida de Sandra. “Albán Guerrero criou a fundação, não eu”, disse ela, explicando que ele a inspirou a se dedicar a crianças que “não têm voz”. Ao longo dos anos, ela apoiou centenas de crianças, muitas vezes sem assistência do Estado ou das famílias, tornando-se uma fonte de cuidado, consolo e até organizando funerais. Ela expandiu os serviços para incluir atendimento odontológico e construiu uma piscina terapêutica, garantindo que essas crianças recebam apoio vital.

Sandra enfatiza que essas não são “crianças doentes, são crianças. Crianças com sonhos, com vida, com sorrisos e com famílias”. Ela os vê como “super-heróis” e é por isso que o centro se chama “Sonrisas de Heroes” (Sorrisos de Heróis).

As vans doadas pela Igreja são fundamentais para continuar essa missão, disse ela.

“A van significa chegar às suas casas”, explicou Sandra, destacando a falta de transporte acessível para essas crianças vulneráveis. “As vans proporcionam uma maneira para essas crianças continuarem sendo crianças, embora isso exija um esforço extra”.

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