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Isso não significa que o Livro de Mórmon substitui a Bíblia como escritura para os membros da Igreja. A Bíblia e o Livro de Mórmon são usados lado a lado em sua pregação e estudo pessoal.
Os santos dos últimos dias também consideram o Livro de Mórmon um registro das antigas grandes civilizações americanas.
De acordo com o registro, uma dessas civilizações era descendente de um homem chamado Leí que deixou Jerusalém com sua família por volta de 600 A.C. Eles viajaram em direção à costa, construíram um barco e atravessaram o mar até chegarem ao continente americano.
Logo após a celebração da chegada ao Novo Mundo, a desarmonia causada por alguns membros da família causou sua separação em clãs e, por fim, a divisão em duas nações inimigas. Como resultado, o registro de 1.000 anos narra os conflitos que surgiram e levaram à destruição de uma dessas nações.
No contexto dessa história há uma série de profecias e testemunhos a respeito de Jesus Cristo como o Salvador do mundo, inclusive, a notável visita de Jesus já ressuscitado ao povo do Novo Mundo.
O Livro de Mórmon registra que durante o ministério de Cristo ao antigo povo americano, Ele estabeleceu Sua igreja, assim como fez no Velho Mundo.
De acordo com o registro, as pessoas viveram em união e prosperidade por cerca de 200 anos depois da visita de Cristo.
Depois, com o tempo, muitas pessoas começaram a abandonar os ensinamentos de Cristo. A iniquidade entre eles prevaleceu e, em consequência, uma guerra causou a destruição de toda uma nação.
O Livro de Mórmon narra como esses acontecimentos foram meticulosamente registrados em placas de metal. A responsabilidade de manutenção e acréscimo desse registro começou pela primeira pessoa que deixou Jerusalém e foi passada de geração a geração.
Um de seus últimos registradores foi a antigo profeta americano chamado Mórmon que resumiu séculos de registros em um registro mais conciso em placas de ouro.
Esse registro resumido foi passado de Mórmon a seu filho Morôni (em inglês pronuncia-se Mo-RONE-eye e em português Mo-rô-ni, como se escreve), o último sobrevivente conhecido de sua nação, que, próximo ao fim de sua vida, enterrou as placas em um monte localizado onde, séculos mais tarde, seria o Estado de Nova York.
Os santos dos últimos dias acreditam que foi a esse monte, hoje chamado de Monte Cumora, próximo a Cidade de Palmyra, Nova York, que Morôni retornou em 1823, como um anjo, para guiar o jovem Joseph Smith às placas escondidas. Joseph Smith, mais tarde estabeleceu A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.
Os primeiros registros da história da Igreja relatam que, por fim, Morôni deu a custódia temporária das placas de ouro a Joseph Smith, que permitiu que três homens vissem as placas e que oito homens as manuseassem. Essas testemunhas escreveram seu depoimento logo após a introdução do Livro de Mórmon.
Joseph traduziu as placas em aproximadamente três meses e depois desse tempo elas foram devolvidas ao anjo Morôni. O Livro de Mórmon foi publicado pela primeira vez em inglês em Nova York, em 1830.
Em 1851 o Livro de Mórmon foi traduzido para dinamarquês, sua primeira tradução em outro idioma, que não o inglês. E em 2000, a Igreja alcançou um marco, isto é, o total do número de traduções do Livro de Mórmon, incluindo o inglês, chegou a 100. O livro é publicado em sua integridade em 81 idiomas e com trechos selecionados dele em outros 25 idiomas.
Para ajudar a esclarecer e enfatizar o propósito do Livro de Mórmon, acrescentou-se um subtítulo em 1982. O título completo é: O Livro de Mórmon Outro Testamento de Jesus Cristo.
Além de traduzir o Livro de Mórmon, Joseph Smith registrou outras revelações que recebeu de Deus. Muitas dessas revelações são encontradas em dois outros livros de escrituras modernas chamados de Doutrina e Convênios e A Pérola de Grande Valor.