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‘Todas pertencem e somos diferentes: Sociedade de Socorro comemora 180º aniversário de ministérios e serviços

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Jean B. Bingham, presidente geral da Sociedade de Socorro, sorri no jardim do Monumento às Mulheres na cidade histórica de Nauvoo, Illinois, na sexta-feira, dia 24 de setembro de 2021. 2022 by Intellectual Reserve, Inc. All rights reserved.
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Por Christine Rappleye, Church News

Quando a Sociedade de Socorro foi organizada, as 20 mulheres reunidas no andar superior da Loja de Tijolos Vermelhos tinham duas missões: aliviar o sofrimento e salvar almas. 

“Este é exatamente o mesmo propósito que a Sociedade de Socorro tem hoje”, disse Jean B. Bingham, presidente geral da Sociedade de Socorro, durante uma visita a Nauvoo, Illinois, em setembro de 2021. E as mulheres de hoje ajudam umas às outras de várias maneiras semelhantes.

“Ministramos umas às outras, assim como elas faziam naquela época. Elas buscavam e encontravam umas às outras, e ajudavam a descobrir quais eram suas necessidades e tentavam atendê-las”, disse ela. Elas também se reuniam para aprender sobre o evangelho, como as mulheres fazem hoje, o que está salvando almas. 

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Jean B. Bingham, presidente geral da Sociedade de Socorro, é entrevistada em seu escritório no Edifício da Sociedade de Socorro em Salt Lake City, na quarta-feira, dia 19 de fevereiro de 2020. Crédito: Laura Seitz, Deseret News 2022 by Intellectual Reserve, Inc. All rights reserved.

 
Este ano marca o 180º aniversário da Sociedade de Socorro, uma das mais antigas e maiores organizações de serviço feminino do mundo. O ano era 1842, e muitas pessoas estavam ajudando na construção do Templo de Nauvoo. Os membros da Igreja haviam começado a se reunir na comunidade situada na curva do rio Mississippi em 1838, após deixarem Kirtland, Ohio e Missouri. 

“Adoro esse conceito de que as irmãs, onde quer que estejam, podem trabalhar juntas e trazer ideias que têm a possibilidade de resultar em uma grande obra”, disse a presidente Bingham durante sua visita à casa de Sarah Granger Kimball na cidade histórica de Nauvoo, Illinois, em setembro de 2021.

O início da Sociedade de Socorro

Antes daquelas 20 mulheres se reunirem, duas estavam tentando descobrir qual era a melhor forma de contribuir para a construção do Templo de Nauvoo. 

Margaret Cook, que morava em Nauvoo, trabalhava como costureira. Ela estava

ponderando sobre qual seria a melhor forma de ajudar na construção do templo com seus recursos limitados. Uma das mulheres para quem ela costurava era Sarah Granger Kimball. Enquanto Margaret e Sarah discutiam como ajudar, Margaret se ofereceu para costurar se o tecido fosse fornecido, algo que Sarah se propôs a comprar. Elas também planejaram perguntar se outras pessoas gostariam de fazer o mesmo. 

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A presidente geral da Primária, Camille N. Johnson, à esquerda, e a presidente geral da Sociedade de Socorro, Jean B. Bingham, fazem uma pausa para uma foto do lado de fora da casa de Sarah Granger Kimball, durante uma visita à histórica Nauvoo, Illinois, no sábado, 25 de setembro de 2021.© 2021 by Intellectual Reserve, Inc. All rights reserved.
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“Elas decidiram que queriam formar uma sociedade benevolente, algo que era muito comum e popular na época”, disse a presidente Bingham. 

As mulheres decidiram que Eliza R. Snow criaria alguns estatutos e uma constituição. Quando elas os apresentaram ao Profeta Joseph Smith, ele elogiou o trabalho das mulheres, mas acrescentou que o Senhor tinha “algo melhor para elas”.

No dia 17 de março de 1842, ele e outros líderes se reuniram com as mulheres na sala do andar superior da Loja de Tijolos Vermelhos para organizá-las segundo o padrão do sacerdócio. Emma Smith foi eleita presidente e as mulheres decidiram chamar a si mesmas de Sociedade de Socorro Feminina de Nauvoo.

“Penso sobre como a Sociedade de Socorro começou como um grupo tão pequeno, em um lugar tão pequeno e distante. O crescimento que ocorreu na Sociedade de Socorro é notável”, disse a presidente Bingham ao refletir sobre a Sociedade de Socorro enquanto visitava a casa da família Kimball.

“Hoje, temos membros da Sociedade de Socorro em todo o mundo. Atualmente, há 7,5 milhões de irmãs que estão aliviando o sofrimento, salvando almas e fazendo as mesmas coisas para cumprirem os propósitos para os quais a Sociedade de Socorro foi fundada em 1842”, disse ela.

Ao trabalharem com os recursos que tinham, sua fé e vontade de servir, as mulheres ajudaram umas às outras, à medida que apoiavam suas famílias, ensinavam seus filhos e compartilhavam o evangelho.

“Quando penso sobre algumas dessas fundadoras, fico maravilhada com o que elas foram capazes de realizar com os poucos recursos que possuíam. Quando reflito sobre sua visão, sua força, sua compreensão e seus testemunhos, percebo que elas estavam dispostas a compartilharem essas coisas e saírem de sua zona de conforto”, disse a presidente Bingham em uma recente entrevista para o Church News [em inglês]. “Estamos dispostas hoje, em nossa Sociedade de Socorro atual, a irmos além de nossos níveis de conforto? Para muitas de nós, sair de nossa zona de conforto e influenciar o mundo não é fácil. De certa forma, queremos ficar no nosso cantinho, mas devemos fazer essas coisas porque temos o conhecimento e a compreensão de uma perspectiva eterna que muitas pessoas não enxergam.”

 

A Sociedade de Socorro aos 180 anos

“Desejo que cada pessoa compreenda o poder da Sociedade de Socorro”. Quando trabalhamos juntas, temos o potencial e o poder de realmente realizarmos mudanças no mundo, até mesmo de coração a coração, quando ajudamos umas às outras”, disse ela em uma recente entrevista para o Church News [em inglês].

Conforme ministra a mulheres ao redor do mundo, ela tem visto como elas ajudam umas às outras.

“À medida que visito mulheres ao redor do mundo, descubro que somos irmãs. Temos os mesmos objetivos e a mesma compreensão de nosso relacionamento com o Pai Celestial”, disse a presidente Bingham. “Tenho visto mulheres em todo o mundo fazerem coisas incríveis umas pelas outras.”

Ela viu mulheres em Serra Leoa ajudarem umas às outras a aprenderem a ler. Na República Tcheca, ela acompanhou uma irmã para ministrar a uma mãe com filhos pequenos, e presenciou o apoio e o amor que a mulher recebeu. Nas Filipinas, ela viu como as mulheres ajudavam umas às outras a ficarem atentas aos sinais de desnutrição em seus filhos.

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Sister Jean B. Bingham, Relief Society General President, with some Latter-day Saint women in Sierra Leone, June 2019.2019 by Intellectual Reserve, Inc. All rights reserved.
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“No País de Gales, participei de uma reunião com mulheres de várias religiões, na qual elas compartilharam suas histórias de fé e como simplesmente estenderam suas mãos, e colocaram seus braços em volta umas das outras, não importa quais fossem suas crenças. Isso foi poderoso”, disse ela.

No Chile, ela viu como as mulheres ajudavam umas às outras a chegarem ao templo.

“Independentemente de onde vivamos, em qual fase da vida estejamos e qual seja nossa situação socioeconômica, podemos contribuir para a Igreja e ter o apoio do Senhor em nossos esforços. Ao contribuirmos, seremos abençoadas e estaremos abençoando a vida de outras pessoas”, disse a presidente Bingham.

Todas as mulheres na Igreja, a partir dos 18 anos de idade, fazem parte da Sociedade de Socorro, inclusive aquelas que podem estar servindo na Primária, nas Moças, ou em outras organizações.

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A presidente Jean B. Bingham, ao centro, visita a família Donor em sua residência em Catarman, Filipinas, no dia 3 de fevereiro de 2020. A presidente Bingham visitou a região para conhecer um novo programa-piloto da estaca focado na desnutrição.2022 by Intellectual Reserve, Inc. All rights reserved.
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“Todas pertencem e somos diferentes. Todas nós temos talentos únicos que o Senhor nos concedeu, e todas nós temos a oportunidade de contribuir. Não há uma mulher que não seja necessária. Precisamos de todas”, disse ela durante entrevistas realizadas em Nauvoo.

“Precisamos do entusiasmo, da energia e do ímpeto das jovens. … Também precisamos da sabedoria e da experiência das mulheres mais velhas. E quando olhamos umas para as outras e dizemos: ‘O que eu posso compartilhar? Como posso ser uma força para os outros?’ Então sentimos que pertencemos”, disse ela.

E ela viu como fazer parte da Sociedade de Socorro tem abençoado sua própria vida.

“Sempre que tive a oportunidade de servir, não importa onde eu estivesse servindo em um determinado momento, continuava a me sentir conectada às minhas irmãs da Sociedade de Socorro”, disse a presidente Bingham ao Church News. “Isso me proporcionou uma grande compreensão pelos outros e me ajudou a superar as dificuldades em meu próprio testemunho e crescimento.

“Isso realmente me mostrou diferentes maneiras de desenvolver relacionamentos saudáveis com os membros de minha família, com outras pessoas e, acima de tudo, me alicerçou no evangelho de Jesus Cristo. Para mim, é assim que a organização tem realmente abençoado a minha vida”, disse ela.

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