Observação: Este é o terceiro relatório de uma série sobre projetos de gestão ambiental de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Os temas incluíram economia de água, gestão de resíduos e energia solar.
Na costa norte de Oahu, A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias está fazendo avanços significativos na sustentabilidade ambiental, orientada pelo conceito havaiano de “kuleana”, ou mordomia.
“Antigamente, no Havaí, não havia propriedade de terra”, disse o presidente da Universidade de Brigham Young–Havaí, John S. K. Kauwe III, que cresceu mergulhando nas praias do Havaí. “Vocês receberam a ‘kuleana’, [que] veio com uma mordomia e uma responsabilidade de usar a terra para abençoar a vida de outras pessoas”.
É uma filosofia que orienta o atual líder da escola de propriedade da Igreja.
“Está muito bem alinhada com a diretriz do evangelho que temos que ser mordomos justos do mundo natural, que vem de nosso Salvador Jesus Cristo”, disse ele. “Está perfeitamente alinhada com as necessidades desta universidade e com a cultura do antigo Havaí”.
Como sua localização isolada na costa norte limita todos os aspectos de seus recursos ambientais, a BYU–Havaí está adotando o espírito kuleana ao implementar práticas sustentáveis em todo o campus — bem como no Templo de Laie e no Centro Cultural Polinésio (CCP).
Greg Maples, vice-presidente dos serviços de alimentação do CCP, enfatizou o esforço colaborativo.
“Temos uma parceria e compartilhamos informações. Compartilhamos dados”, disse Maples. “Estamos trabalhando juntos para tentar reduzir essa presença deste lado da ilha”.
Juntos, eles esperam tornar essas propriedades da Igreja independentes em termos de energia em 2026.
“Nossa primeira fase já está pronta, e isso representa cerca de um terço das necessidades elétricas do nosso campus”, disse Kevin Schlag, vice-presidente de operações da BYU–Havaí.
“Minha visão para a BYU–Havaí no futuro é que estaremos na vanguarda das estratégias e soluções que tornarão o Havaí, toda a Ásia e o Pacífico um lugar muito mais saudável, brilhante e melhor para as gerações futuras”, disse o presidente Kauwe. “É a nossa prioridade garantir que esta universidade, esta comunidade e, obviamente o Templo de Laie Havaí possam perdurar de uma forma que abençoe a vida de nossa família e comunidade por muitas gerações”.
Painéis solares, refrigeração e aquecimento, controle de água e alimentos
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Temple Square is always beautiful in the springtime. Gardeners work to prepare the ground for General Conference. © 2012 Intellectual Reserve, Inc. All rights reserved. | 1 / 2 |
Atualmente, cerca de 1,6 hectares de painéis solares estão instalados sobre estruturas de estacionamento e telhados na BYU–Havaí, com três bancos de baterias para armazenamento de energia.
“Se você observar nossos painéis solares, verá que eles não são intrusivos”, observou o presidente Kauwe. “As pessoas adoram o fato de seu carro ficar à sombra e, até certo ponto, protegido dos elementos naturais. Tem sido tudo muito prático. Estamos muito entusiasmados por ter soluções significativas que oferecem inúmeros benefícios de diversas formas”.
Uma fazenda solar planejada de dois hectares com mais oito bancos de baterias aumentará ainda mais a sustentabilidade energética. “Isso significa que teremos cem por cento de nossas necessidades elétricas para o Centro Cultural Polinésio, a BYU–Havaí e o Templo Laie, além de cinco dias de bateria reserva, tudo fornecido pelo sol”, disse Schlag.
O compromisso da BYU–Havaí vai além da energia solar. A universidade usa um sistema centralizado de água gelada para resfriar os edifícios de forma eficiente.
“O que isso significa é que recebemos água muito fria, e então a enviamos através de canos e sopramos ar sobre ela. Isso gera um ar mais frio para nós”, disse Schlag.
Esse processo aquece a água de retorno, permitindo sua reutilização e eliminando a necessidade de vários aquecedores de água quente em todo o campus.
Os novos alojamentos estudantis são projetados para maximizar a ventilação natural, reduzindo a necessidade de ar-condicionado. Além disso, o campus está sendo equipado com luminárias de água de baixo fluxo, controladores de irrigação inteligentes e luzes de LED com sensores de movimento.
“Não estamos iluminando ou resfriando uma sala que não está sendo usada”, disse Schlag.
Uma experiência de aprendizado para os alunos
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Esses esforços de sustentabilidade beneficiam a comunidade local e proporcionam valiosas experiências de aprendizado para os 3.200 alunos da BYU–Havaí.
“Nossos alunos podem se beneficiar muito por estarmos na vanguarda dos esforços de sustentabilidade, garantindo que possam voltar para suas casas e comunidades, e abençoar sua vida”, disse o presidente Kauwe.
Eddie Heng, um estudante do Camboja, está contribuindo para o campus por meio de seu trabalho no jardim de ervas do Refeitório Banyan.
“Quero retribuir de alguma forma e ajudar a escola”, disse Heng.
Depois de procurar persistentemente uma função, Heng foi contratado para cuidar dos canteiros do lado de fora da cozinha. “Ele foi além. Ele foi ao YouTube, à internet, fez sua pesquisa e plantou tudo o que está aqui”, disse o chef executivo da BYU-Havaí, presidente Tafilisaunoa Galea’i.
“Faço experimentos on-line e pessoais com a planta aqui mesmo”, explicou Heng. “Além disso, às vezes pergunto aos meus pais, que têm um conhecimento melhor sobre plantas”.
Os esforços de Heng transformaram uma área negligenciada em um jardim próspero, fornecendo ingredientes frescos para o Refeitório Banyan.
“Sinto-me inspirado a vir aqui e trabalhar como jardineiro e cultivar todos os tipos diferentes de alimentos e ervas para ajudar os estudantes das ilhas e dos países asiáticos a se lembrarem da comida que têm em casa”, disse Heng.
O jardim de Eddie faz parte do programa da universidade chamado de “Campus Sustentável”, que inclui o plantio de árvores frutíferas para os alunos desfrutarem. “Quando os alunos querem um lanche saudável no caminho para a aula, eles podem simplesmente ir para fora e colher frutas diretamente do pé”, disse Schlag.
A sustentabilidade alimentar também é um foco nos Jardins Lanihuli no campus, onde os alunos cultivam plantas nativas e gerenciam resíduos orgânicos.
“Estamos colhendo quase todas as semanas”, disse Kihei Nahale-a, gerente de educação do Centro Kumuwaiwai de Sustentabilidade do campus. “Quando os voluntários chegam, eles podem pegar um pouco de alimento, ervas ou produtos para levar para casa e complementar sua alimentação”.
Esses esforços forneceram apoio a muitos alunos durante a pandemia da Covid-19.
“Sentimos que estamos apenas desempenhando um papel ao compreender a importância da sustentabilidade e ajudar nossos alunos a se tornarem grandes líderes e discípulos para um amanhã sustentável, onde quer que estejam”, disse Nahale-a.
Centro Cultural Polinésio
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O CCP também está priorizando a sustentabilidade. “Começamos a instalar energia solar aqui no Centro Cultural Polinésio em parceria com a BYU”, disse Maples. “Nós os colocamos no topo do nosso teatro, o Pacific Theater, e em nosso prédio de manutenção. Eles foram instalados para tentar compensar parte do custo, diminuir nossas cargas e fazer tudo o que pudermos para reduzir nossa presença na rede principal”.
O restaurante Gateway Buffet utiliza robôs atendentes, fornos eficientes e lava-louças para minimizar o desperdício. “Os jovens adoram”, disse Liana Apelu, gerente do restaurante do CCP. “Os alunos e os atendentes podem se concentrar mais nos nossos clientes e em suas necessidades, graças à ajuda dos robôs que estão presentes e fazem parte de nossa força de trabalho”.
Os robôs transportam mais de 22 quilos de pratos sujos para a cozinha, economizando tempo para os estudantes que trabalham. “Isso tem economizado muito tempo para nossos alunos”, disse Apelu.
O sistema de preparo sob demanda do serviço de alimentação otimiza a eficiência e reduz o desperdício.
“Fazemos o pedido apenas quando estamos na última bandeja”, disse Misty Rose Keanu, diretora de serviços de alimentação do CCP. “Dessa forma, a cozinha prepara conforme a necessidade, permitindo um controle muito maior sobre o desperdício de alimentos.”
A eficiência é ainda mais aprimorada pelos fornos inteligentes. “Esses fornos são muito mais eficientes em termos energéticos”, disse Maples. “Conseguimos reduzir nossa carga, a quantidade de energia que usamos e podemos usar a tecnologia, o que tem sido incrível, porque temos fornos que podem cozinhar três produtos diferentes em três temperaturas distintas por tempos variados, simultaneamente — tudo controlado por um aplicativo no celular do chef. Impressionante”.
As máquinas de lavar louça também consomem dois terços menos água do que os modelos mais antigos. “Estamos analisando todas as oportunidades para reduzir nossa presença quando se trata de todo o tipo de equipamentos”, disse Maples.
O CCP tem o compromisso de minimizar o desperdício de alimentos. As sobras de alimentos fornecem refeições para 400 estudantes que trabalham no campus diariamente, e as refeições são entregues aos sem-teto por meio de instituições de caridade locais.
“O único desperdício de alimentos que realmente existe são os resíduos em nossas lixeiras”, disse Keanu. Os restos de alimentos são encaminhados para agricultores locais, evitando o descarte desnecessário em aterros sanitários. “Então isso é sustentabilidade para nós”, disse Keanu. “Só temos uma ilha. Nós queremos cuidar dessa terra.”
A Igreja de Jesus Cristo e a adoção de energia renovável
Os esforços de sustentabilidade da BYU–Havaí refletem um compromisso mais amplo dentro das propriedades da Igreja em todo o mundo. A energia solar já é utilizada em mais de 750 capelas em dezenas de países em todos os continentes habitados, do México ao Brasil, de Gana a ilhas remotas no Pacífico Sul, como a Papua-Nova Guiné.
Esses sistemas de energia solar proporcionam muitos benefícios à Igreja e à comunidade ao redor, incluindo economia nos custos de eletricidade e maior confiabilidade, e onde as baterias também são instaladas, proporcionam o uso prolongado do prédio da Igreja durante a noite para as atividades dos jovens e outros programas educacionais.
“Estamos expandindo rapidamente em países em desenvolvimento que possuem sistemas de energia realmente precários”, disse Peter F. Meurs, presidente da Área dOceania da Igreja. “É uma grande bênção ter experiência com a tecnologia que agora podemos usar para transformar completamente a vida das pessoas. É incrível”.