O élder Cook e a presidente Freeman promovem o diálogo inter-religioso em fórum em Nova York

Vários líderes de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias — incluindo o élder Quentin L. Cook, do Quórum dos Doze Apóstolos, e a presidente geral das Moças, Emily Belle Freeman — participaram do Fórum sobre a Fé em Nova York, na quinta-feira, 9 de outubro de 2025.

O fórum reuniu líderes religiosos, governamentais, empresariais, educacionais e da comunidade para falar sobre os benefícios da fé no fortalecimento das pessoas e da sociedade. A governadora de Nova York, Kathy Hochul, e o reverendo Al Sharpton estavam presentes entre muitos outros.

“As pessoas religiosas acreditam que são responsáveis por suas ações perante Deus”, disse o élder Cook. “Toda a sociedade é abençoada quando muitas pessoas de fé sentem que são responsáveis pela própria conduta perante Deus. Tudo fica melhor. Nossos filhos terão uma vida melhor e bênçãos maiores se isso ocorrer.”

O élder Cook expressou gratidão ao élder David R. Marriott, setenta de área, que serve na Comissão de Líderes Religiosos de Nova York, por ajudar a organizar o evento de quinta-feira. Os membros da comissão desempenharam um papel fundamental no encontro, incluindo Sua Eminência, o cardeal Timothy Dolan, arcebispo de Nova York, juntamente com o rabino Joseph Potasnik, do Conselho de Rabinos de Nova York, e o reverendo A. R. Bernard, CEO e pastor do Centro Cultural Cristão no Brooklyn. O élder Cook também agradeceu a participação de Dave Checketts, um santo dos últimos dias, empresário e executivo esportivo.

O apóstolo falou brevemente duas vezes no evento, primeiro apresentando Michael W. McConnell, professor e diretor do Centro de Direito Constitucional da Faculdade de Direito de Stanford, e depois entregando um prêmio a William P. Mumma, que preside o conselho do Fundo Becket.

O élder Cook chamou o professor McConnell de “amigo de todas as religiões — inclusive da minha”.

“O grande trabalho e chamado do professor McConnell é ser um dos maiores estudiosos de direito constitucional do país, com um enfoque especial na compreensão e proteção da liberdade religiosa”, disse o élder Cook. “Sua erudição e seu serviço público aprofundaram nosso compromisso nacional com uma compreensão muito mais rica da posição da religião e, portanto, do papel da liberdade religiosa — não apenas como um direito individual, mas como uma pedra angular de uma sociedade pluralista e democrática.”

Depois do discurso de McConnell, o élder Cook entregou o prêmio “Preservar a Liberdade Religiosa” a Mark Rienzi, presidente e CEO do Fundo Becket, que o aceitou em nome de Mumma, que não pôde comparecer. O élder Cook elogiou o líder do Fundo Becket pela orientação durante um período de sucessos históricos na proteção à liberdade religiosa, começando em 2012 com a decisão unânime da Suprema Corte no caso Hosanna-Tabor Evangelical Lutheran Church and School contra EEOC.

“Essa vitória foi aclamada pelo Wall Street Journal como ‘um dos casos mais significativos de liberdade religiosa em meio século’ porque afirmava que os grupos religiosos — e não o governo — deveriam ser livres para escolher quem deveria guiar sua congregação”, disse o élder Cook.

O espírito de cooperação inter-religiosa do qual o élder Cook falou era evidente entre os muitos líderes religiosos presentes. Esses líderes incluíam vários outros amigos do élder Cook no cenário religioso de Nova York, como o cardeal Dolan, o rabino Potasnik, o reverendo Bernard e o rabino Meir Soloveichik, da Congregação Shearith Israel.

O rabino Potasnik disse que a reunião de quinta-feira o lembrou dos quatro muros que cercavam o templo em Jerusalém. Um deles ainda está de pé — e é um símbolo de união para o bem comum.

“O muro que permanece hoje é aquele em que todos trabalharam de forma colaborativa”, disse. “Podemos construir coisas duradouras. Enquanto judeus, não podemos combater o antissemitismo sozinhos. Precisamos de parceiros e somos muito gratos por aqueles que nos apoiaram. Quando estamos juntos, antissemitismo é anticristianismo, que por sua vez, é anti-islamismo. E você pode inverter isso de qualquer forma e o resultado será o mesmo. Precisamos proteger uns aos outros. Precisamos protestar pelos outros.”

Caura Richardson, diretora do Gabinete de Serviços de Desenvolvimento de Fé e Organizações Sem Fins Lucrativos do Estado de Nova York, recebeu o prêmio “Promoção da Fé no Cenário Público” e já está planejando o fórum do próximo ano.

“A construção dessas pontes e dessas conexões, mesmo no nosso conselho inter-religioso, se torna tão importante… porque é algo contínuo. Não é apenas uma parada única, mas algo que se expande em todas as dimensões. Não é apenas nos momentos difíceis que nos unimos, mas nos momentos alegres, em momentos como esses”, disse Richardson.

O cardeal Dolan, em seu discurso durante o almoço, disse que o Fórum sobre a Fé trouxe à sua mente escrituras da Bíblia hebraica que os católicos haviam lido recentemente na missa. O profeta Habacuque lamenta os horrores que vê ao seu redor e implora pela ajuda de Deus.

A resposta de Deus foi que a libertação viria — mas não ainda.

“A crença nessa promessa é precisamente o que nos traz aqui nesta tarde feliz”, disse o cardeal Dolan.

Durante o discurso da tarde, Rowan D. Wilson, Juiz Chefe do Tribunal de Apelações de Nova York, destacou que a fé em muitos sistemas é essencial.

“A fé no divino, a fé na lei ou a fé em nossos semelhantes estão todas interligadas. Quando um fio de fé se desfaz, precisamos fortalecer os outros como forma de reparar o tecido desgastado. Aqueles que escolheram estar aqui hoje sabem disso e sabem que nossa missão é espalhar essa fé para os outros da maneira que pudermos, desde o pequeno ato de manter uma porta aberta até o ato monumental de perdoar alguém que nos prejudicou terrivelmente”, disse Wilson.

A presidente Freeman, líder mundial das Moças da Igreja, participou de um painel voltado para o fortalecimento da nova geração. Ela falou com entusiasmo sobre o retorno dos jovens à fé.

“Está acontecendo na África. Está acontecendo nos Estados Unidos. Está acontecendo na Europa”, disse ela. “Estamos vendo os jovens se voltarem para a religião e abraçarem a fé de maneiras que não faziam antes. Isso é uma coisa muito emocionante de se ver. E uma das coisas sobre as quais falamos hoje é lembrar o quanto precisamos confiar neles, participar de conversas de fé com eles, e que podemos aprender com eles e com seu entusiasmo.”

A presidente Freeman disse que gostou de estar no Fórum sobre a Fé por causa da oportunidade de aprender com outras religiões e testemunhar sua paixão por ajudar outras pessoas.

“Todos fazemos parte da causa do bem e todos acreditamos em um poder superior que divinamente está orquestrando eventos importantes aqui na Terra”, disse ela. “Vejo o que eles fazem com seus jovens, com a nova geração, e penso: ‘Eu posso aprender com isso, e eu poderia ser melhor nisso’. Espero que cada um de nós volte para casa deste evento preparado e capacitado para exercer o bem um pouco mais a partir de onde estamos.”

Ela foi acompanhada no painel pelo bispo Victor Brown, da Igreja Cristã Unida do Monte Sinai, pela dra. Debbie Almontaser, da Bridging Cultures Group, Inc., e por Sam Wilkinson, da Universidade de Yale.

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“Diante do discurso público tóxico e de uma divisão racial que parece estar se expandindo, acho que iniciativas e reuniões dessa natureza nos dão uma tremenda esperança de que essa situação pode realmente mudar”, disse o bispo Brown.

Outros participantes santos dos últimos dias no fórum incluíram o élder Allen D. Haynie, presidente da Área Estados Unidos Nordeste.

“Em um mundo cheio de conflitos, desentendimentos e dissensões, é a comunidade religiosa, com todas as suas diferenças inerentes, que está mais bem posicionada para promover um diálogo funcional e uma abordagem prática a fim de trazer a paz”, disse o élder Haynie durante o almoço, ao entregar o prêmio “Construir Pontes Inter-religiosas” ao bispo John Drew Sheard, da Igreja Institucional de Deus em Cristo.

No final do dia, Sharon Eubank, diretora global de serviços humanitários da Igreja, conduziu uma oficina colaborativa sobre o programa ServirAgora e o serviço comunitário coordenado. Ela também recebeu o prêmio “Inspirar uma Cultura de Serviço”.

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