Em pouco mais de três meses, voluntários do programa Mãos que Ajudam no Brasil, incluindo membros e amigos de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias uniram esforços para cortar, costurar, embalar e distribuir mais de três milhões de máscaras de proteção reutilizáveis em todo o país. De norte a sul, os voluntários dedicaram tempo, talento e recursos para atender ao pedido da Presidência da Área, que em abril, lançou o desafio para a mobilização nacional.
A iniciativa faz parte de um esforço global da Igreja de Jesus Cristo em apoiar ações de prevenção e combate à pandemia do novo coronavírus. Em vídeo divulgado recentemente, o Presidente Russell M. Nelson, líder global da Igreja disse: “Aprendi que o medo, isolamento e perigo são melhor tratados quando nos dedicamos ao bem-estar de outras pessoas”.
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Ele também destacou que a pandemia de COVID-19 se tornou o maior projeto humanitário da Igreja no mundo. “Até agora participamos de mais de 500 projetos, desembolsando milhões de dólares, em sua maioria provenientes de doações dos membros da Igreja, que aumentaram nesse período e suas contribuições voluntárias aos fundos de humanitários aumentaram bastante. Milhares de irmãs da Sociedade de Socorro fizeram milhões de máscaras”.
E não apenas as irmãs da Sociedade de Socorro, mas voluntários de todas as idades e gêneros uniram esforços nesta iniciativa. A pequena Letícia de Souza, de 9 anos, voluntária de Marília (SP) ajudou a produzir 4.000 máscaras que foram doadas em sua cidade. Ela reconheceu que “foi uma experiência muito boa de poder ajudar as pessoas que mais precisam porque é o que o Salvador faria”. Ao fim do projeto, a voluntária mirim quer continuar participando de outras formas de serviço ao próximo, “pois faz as pessoas se sentirem mais amadas”.
Alex Sandro Martins dos Santos, de 43 anos, que atualmente serve como primeiro conselheiro na presidência da Estaca Castanhal (PA), participou ativamente na confecção de mais de 7.000 máscaras que foram distribuídas em quatro cidades do entorno. “Participaram do projeto membros da Igreja adultos, crianças, jovens, famílias e amigos da Igreja e isso trouxe um sentimento de união muito forte. Podemos ver pessoas doando seu tempo e seus talentos em prol dessa causa tão nobre e ao fazer isso, a ansiedade, o medo e a dúvida deram lugar à paz e a esperança. Neste momento vimos que ao estarmos a serviço de nosso próximo estamos somente a serviço de nosso Deus”, disse.
A confecção das máscaras não contou apenas com a participação de membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Muitos amigos da Igreja estenderam as mãos para ajudar. Foi o caso de Marieta Sogari Picoloto, voluntária Pelotas (RS). “Há muito tempo eu gostaria de fazer trabalho voluntário e ajudar as pessoas que precisam. Estou muito feliz e satisfeita de poder ajudar aos outros com minha habilidade de costurar. Se cada um fizer um pouquinho, juntos conseguiremos sair desse momento tão difícil. Agradeço a Igreja por ter confiado em mim e me possibilitado ajudar. Continuo firme trabalhando para produzir mais e mais máscaras”.
Outra costureira voluntária, Aparecida Moreno de Ribeirão Preto (SP), está muito satisfeita por poder ajudar. “Além de poder auxiliar as pessoas, me senti muito útil costurando porque que eu estava ociosa em casa. Foi algo muito edificante”, relatou. Na mesma cidade, a jovem Camilly Varjão, de 14 anos comentou estar feliz por ter participado da ação: “Senti que vou ajudar alguém a se proteger contra essa doença. Sou grata por fazer parte desse trabalho de amor”.
Todo o material produzido foi distribuído para famílias carentes, entidades assistenciais ou para órgãos governamentais de saúde ou de amparo à vulneráveis.
Fábrica de roupas da Igreja doa 600 mil máscaras ao Governo do Estado de São Paulo
No início de julho, a Indústrias Behivee, fábrica de roupas da Igreja, entregou o último carregamento de máscaras produzidas à Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado de São Paulo, totalizando 600 milunidades. Devido à pandemia de COVID-19, as operações originais da fábrica foram suspensas, mas após solicitação por parte do Governo, um time de 32 profissionais retomou às atividades para confeccionar as peças de proteção destinadas a famílias carentes.
As fábricas da Igreja no Brasil, México, Paraguai, Filipinas e nos Estados Unidos alteraram suas produções para confeccionar máscaras e itens de segurança pessoal. As instalações interromperam temporariamente a fabricação de roupas religiosas para confeccionar máscaras (em todos os locais) e aventais hospitalares (somente Utah) necessários para os profissionais da saúde.
Voluntários de todo Brasil comentam a participação no projeto de confecção das 3 milhões de máscaras
Confira alguns comentários de voluntários que participaram da ação Mãos que Ajudam a Preservar Vidas:
Denis Pedro, presidente da Estaca Santo André (SP)
“Foi uma oportunidade única ver nossas irmãs e irmãos unidos, ainda que trabalhando cada um de sua casa, mas com o mesmo propósito de ser uma mão que ajuda na produção das máscaras. O mais gratificante foi o sorriso de quem recebeu as máscaras no fundo social da prefeitura, isso compensou todo o esforço”.
Rozana de Almeida Silva Fonseca, Diretora de Comunicação da Estaca Feira de Santana (BA)
“Quando começou o projeto, meu filho que tem paralisia cerebral e baixa visão foi diagnosticado com glaucoma. Fiquei confusa como poderia me dedicar ao projeto com meu filho doente. Fiz uma oração e um convênio com o Senhor de me dedicaria ao máximo até atingir a meta estabelecida pedindo a Ele que a cura para meu filho. Comecei a levantar as cinco da manhã todos os dias e trabalhava na confecção das máscaras e consegui acompanhar até a conclusão da meta: 7.000 máscaras de tecido. Levei meu filho para revisão e a médica ficou surpresa com o resultado. O Senhor concedeu o conforto e força que precisava para seguir. Sei que Ele vive e que cumpre os convênios que fazemos com Ele”.
Silmara Barbosa Martins, professora do Seminário da Estaca Jardim Ipê (PR)
“Participei do projeto e fiz minha contribuição para abençoar a vida dos filhos de Nosso Deus na proteção deste vírus. Deus tem sido muito bom comigo, e me curou de uma doença difícil! Apesar de ainda estar em tratamento de saúde e com algumas limitações me sinto grata em poder ajudar a salvar vidas. Isso enche minha alma de alegria e gratidão em fazer pelas pessoas o que Deus tem feito por mim”.
Joelma de Melo Santanna, primeira conselheira da Primária, Ala Liberdade, Estaca Novo Hamburgo (RS)
“Sou realmente grata por essa oportunidade de servir na produção das máscaras. Enquanto costurava, as vezes ficava pensando na pessoa que usaria. Um sentimento muito bom de esperança e amor pelo próximo e pelo Senhor”.
Marlon Francis de Melo, presidente do Ramo de Jardinópolis (SP)
“Ver as pessoas se unirem em uma causa justa é edificante e revela o amor como principal atributo em momentos difíceis como o atual. Eu acredito que projetos como esse podem incentivar outras pessoas em benefício de sua comunidade. Parabéns a todos envolvidos”.
Thaiane Alves de Sousa Santos, secretaria da Sociedade de Socorro da Ala Aureny, Estaca Palmas (TO)
“Me sinto muito grata por ter participado desse projeto lindo. Foi então que aprendi a costurar e a cada máscara costurada eu pensava nas pessoas que ficariam felizes em recebê-las e estariam mais protegidas desse vírus que assola o mundo”.
Helvo Oliveira da Silva, bispo da Ala Gama 2, Estaca Brasília Alvorada (DF)
“Quando se trata em ajudar ao próximo é sempre muito bom. Um sentimento de dever cumprido, de que precisamos da ajuda do próximo para que as coisas realmente aconteçam, porque sozinhos nós somos ninguém. Sentimento de que o que temos devemos compartilhar com o próximo, nosso tempo, nosso amor, nossos sentidos, nosso trabalho. É realmente muito bom ser diferente e agir diferente”.
Maria Inês Eleodoro, São Paulo (SP)
“Sou voluntária e não sou membro da Igreja, mas me sinto feliz em ser útil. Após ter visto o relato da campanha senti um forte desejo no coração em poder ajudar. E assim colaborei na campanha e achei que ainda sendo uma idosa de setenta anos consegui ajudar alguém longe dos meus olhos”.
Patrícia Ferreira, entidade Casa da Sopa, São Paulo (SP)
“Nós estamos muito felizes em participar deste projeto, que contempla a confecção de 3 milhões de máscaras. Agradecemos especialmente aos nossos voluntários que ajudaram costurando as máscaras”.
Denise Mendes de Moraes, conselheira da Sociedade de Socorro da Estaca Torre, João Pessoa (PB)
"Costurar máscaras mostrou que podemos ajudar uns aos outros de várias formas e maneiras, e quando fazemos com amor o trabalho fica mais prazeroso. Sou muito grata por esse projeto e fazer parte disso me edificou".
Maria Lucia Morais, presidente da Primaria da Estaca Itaguaí (RJ)
“Posso dizer me engajar nesse projeto como costureira foi um privilégio muito grande. Sou uma profissional de mais de 45 anos de experiência e sempre amei o que faço. Mas ao participar do Projeto Mãos que Ajudam me fez sentir muito amor e alegria. Sei que é um programa muito especial de amor e serviço ao próximo”.
Vitória Letícia Rosa Chagas, regente e pianista na Ala 3, Estaca Rudge Ramos, São Bernardo do Campo (SP)
“Participar do projeto Mãos que ajudam fortaleceu muito meu testemunho. Eu nunca havia sequer tocado em uma máquina de costura antes. Eu orei muito pedindo orientação para executar minha tarefa com sucesso e, em cinco dias, o Pai Celestial me ajudou a costurar 310 máscaras. Foi uma experiência muito gratificante. Quero deixar meu testemunho de que sei que quando fazemos algo para o bem, o Senhor nos orienta”.
Sara Gottsfritz, 16 Anos, Ala Tatuapé, Estaca Penha (SP)
“Sei que quando ajudo o próximo, estou ajudando e alegrando ao Senhor. Sei que Cristo vive e ama cada um de nós. É um privilégio ajudar o meu próximo, saber que estou sendo instrumento nas mãos do Senhor. Eu sei que Ele está contente com cada um que ajudou”.
Dirce Rech da Rosa, presidente da Sociedade de Socorro da Ala Montenegro, Estaca São Leopoldo (RS)
“Quando recebi a designação da quantidade de máscaras que precisávamos fazer me apavorei, mas no decorrer do processo ao pensar nas muitas pessoas que não teriam acesso ao produto para se protegeram do vírus e que poderíamos ser as pessoas responsáveis por seu bem estar com esse ato simples, nesse momento um sentimento muito forte de amor, empatia e responsabilidade me fez buscar inspiração do Senhor na maneira que eu poderia delegar o trabalho. A ajuda das irmãs foi essencial, sendo possível completar a meta e fazer um pouco mais. Sou grata por liderar um grupo de mulheres tão prestativas que coloca a necessidade dos outros acima de suas próprias necessidades”.